segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A BÍBLIA NÃO DIZ QUE CINCO VIRGENS DORMIRAM E CINCO FICARAM ACORDADAS


      Muitos   pregadores, principalmente   os   norte-americanos, quando se referem à parábola das dez virgens, chamam as virgens néscias de "virgens dorminhocas”.
      Falando sobre as virgens sábias dizem que elas foram aquelas que ficaram despertas à espera do noivo.
       Isto, porém, decorre   simplesmente, da   leitura   superficial   que fazem da   Bíblia, pois   o   texto   sagrado   mostra que   o   caso   foi   bem diferente disto. Leia:
"E, tardando   o   noivo, foram   TODAS   tomadas   de   sono, e ADORMECERAM". (Mateus 25:5)

Paulo de Aragão Lins

Livro: O que a Bíblia NÃO diz

Pesquisa: pensamento&teologia

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SEXO COMO DÍVIDA ENTRE CASADOS



O marido pague à mulher a devida benevolência,
e da mesma sorte a mulher ao marido
 (1 Coríntios 7:3)



        Paulo introduz um conceito que certamente pareceria bastante arrojado para os seus contemporâneos: o da igualdade de direitos sexuais entre os cônjuges. Para Paulo, há circunstâncias em que é melhor não casar, mas, se houver o casamento, os cônjuges não podem negar-se mutuamente. Sexo passa a ser uma dívida no casamento. Ele diz: “O marido conceda à esposa o quem lhe é devido [...]” (1 Co 7.3). “Devido” é a tradução da palavra grega ofeilh, que significa “dívida”.[...]. A “dívida” a que Paulo se refere é conjugal, ou seja, de satisfação sexual do cônjuge (por essa, não adianta pedir perdão...). Na hora em que nos casamos, contraímos uma dívida para com nosso cônjuge; ela faz parte dos votos matrimoniais que fizemos.
         A explicação dada pelo apóstolo é a de que a esposa não manda no próprio corpo, e sim seu marido; e o marido não manda no próprio corpo, e sim sua esposa (1 Co 7.4). Na época de Paulo não havia dificuldades em se entender que o homem tinha total autoridade sobre o corpo da mulher, mas que a mulher tivesse autoridade sobre o corpo do marido entraria em umas poucas mentes esclarecidas. A esposa era vista geralmente como detentora de um papel passivo nessas questões. Ela só desfrutava do sexo quando o marido desejasse e a procurasse. Quando não, ficava sem direto a exigir nada. O que chega a ser surpreendente é que Paulo, acusado de ser retrógrado, machista e contra as mulheres, deu-lhes direitos que, na época, eram impensáveis; ou seja, disse que no casamento a mulher tem direito ao prazer sexual tanto quanto seu marido. Os corpos de ambos se pertencem. Paulo lhes dá direitos iguais.
         Tal conceito traz implicações sérias para os casados. Não é incomum a chantagem sexual no casamento. O prazer sexual vira moeda de troca. O marido só satisfaz a mulher se ela ceder em outras coisas, e vice-versa. Biblicamente, nessa é uma dívida que não se pode negociar, pois cedemos ao nosso cônjuge o direito a nosso corpo quando nos casamos. Não podemos negociar aquilo que não é nosso. Esse é um dos motivos pelos quais ter relações sexuais fora do casamento é visto com tanta seriedade por Deus, conforme as Escrituras nos revelam. Somos infiéis e traidores ao entregar nosso corpo a outra pessoa que não o cônjuge. Provavelmente pelo mesmo motivo é que o Senhor considera o adultério o segundo casamento de alguém que se divorcia por um motivo que não o adultério (Mt 19.9; Mc 10.11-12)
         Há ainda outra observação que devemos fazer. O direito que Deus nos dá sobre o corpo do cônjuge é de usufruir dele. No relacionamento marital, com propriedade e decência, e, evidentemente, com consentimento. Essa palavra de Paulo não nos permite abusar sexual e fisicamente do cônjuge, não nos permite força-lo a submeter-se cada vez que queremos satisfação sexual.

Augustus Nicodemus Lopes e
 Minka Schalkwijk Lopes

Livro: A Bíblia e sua Família
Capítulo: X, pág. 162,163

Resumo: pensamento&teologia

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O ENSINO DOS ADVENTISTAS - BÍBLICO OU ANTI-BÍBLICO?


Os Adventistas do Sétimo Dia, um dos principais grupos que defendem a guarda do sábado, se revoltam quando é considerada uma seita. Eles dizem ser protestante, evangélicos e cristãos: ainda dizem que todos os que os consideram como seita, na verdade, não conhecem a doutrina adventista e nem sabem o que seja de fato, uma seita.
Do ponto de vista teológico, seita é um grupo de pessoas que seguem um determinado líder humano [...] nós, entretanto, seguimos a Jesus Cristo e à Bíblia Sagrada. O Adventista, por sua vez, segue uma mulher, chamada Ellen White. Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma pessoa não pode ser batizada se não confessar publicamente a sua fé nessa mulher. Quanto ao batismo nessa igreja é preenchido um formulário, cheio de perguntas que questionam o indivíduo acerca da crença em espírito e profecia – neste caso, a própria Ellen White. Veja a pergunta de número 13: “crê na crença bíblica de orientação profética e no Espírito de profecia manifestado por intermédio de Ellen G. White? FIHA DE REGISTRO DE MEMBRO”
Talvez você pergunte: “Mas vocês evangélicos, não seguem o que os pastores ensinam nos púlpitos? Vocês não podem questionar o que o pastor ensina? O pastor não pode errar? ”. Daí, respondo com outra pergunta – quem tem mais autoridade na igreja: a bíblia ou a palavra do pastor? Em qualquer igreja genuinamente cristã a Palavra de Deus tem mais autoridade do que os ensinos de um pastor. [...]. Não é o caso dos adventistas, que seguem os ensinamentos de Ellen White não importando o que diz a Palavra de Deus.
A própria Ellen White afirmou: “Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o Senhor nos deu uma luz menos, para guiar os homens e mulheres a uma luz maior” (O Colportor Evangelista, p. 125)
Os adventistas, não têm a liberdade de questionar os ensinamentos de White, que certa feita disse: “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas”. (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí-SP, 1995 – pág. 258,259)

Esse é um dos motivos pelos quais podemos afirmar que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita. Entretanto, existem outras razões além desta. Uma e delas é a figura de Jesus para os adventistas. Dentro dessa crença, Jesus é o Arcanjo Miguel e tinha uma natureza caída e pecaminosa, apesar de não ter pecado. Outro motivo para considerarmos os adventistas como membros de uma seita é a crença de que a guarda do sábado é o selo de Deus na vida do cristão – e de que todos os que não guardam esse dia receberão a marca da Besta. Ora, sabemos que o selo de deus na vida dos seus servos não é a observação de um dia específico, mas o Espírito Santo. Também sabemos que foi Jesus Cristo quem levou os nossos pecados na cruz. No entanto, os adventistas afirmam que o senhor não completou a Sua obra no Calvário, mas em 1844 quando teria adentrado ao Santos dos Santos. Entretanto, a Bíblia diz que Jesus entrou no Santos dos Santos quando subiu aos céus e foi recebido na presença do Pai (At 2:32-36). [...]. Jesus não completou a Sua obra em 1844, quando teria, segundo os adventistas, entrado no Santíssimo, mas quando disse: “Está consumado” (Jo 19:30)
Por causa de erros que cometeu, a Igreja Adventista profere doutrinas que, na verdade, não tem origem bíblica. Exemplo disso é a doutrina de que o Diabo é quem nos faz pecar. Logo, é ele quem deve pagar diante de Deus pelos erros que cometemos! Eles baseiam essa crença na passagem de Levítico 16:5-10, que fala sobre o bode expiatório ou emissário. Entretanto, se lermos essa passagem, veremos que, como o próprio nome diz, esse bode servia para a expiação de pecados. Logo, esse bode não poderia ser uma representação de Satanás, que não é perfeito. Além disso, o bode citado em Levítico deveria levar os pecados da congregação de Israel, e eu pergunto: como o Diabo pode levar os nossos pecados se Cristo já o fez?
Alguns pastores afoitamente declaram que entre nós e os Adventistas do Sétimo Dia só o que nos separa é a guarda do sábado como se fosse questão secundária. Para nós sim, é questão secundária (Rm 14:5-6), mas para os Adventistas do Sétimo Dia não: é questão de salvação ou perdição. Veja o que a Sra. Ellen White ensinou: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” ( EG White; Testemunhos Seletos, vol. III; Ed. Casa Publicadora, Tatuí-SP; 1956, pág. 22)
Surge então outra pergunta: é possível termos cristãos verdadeiros dentro da Igreja Adventista? Sim, é possível. Quem seria os cristãos verdadeiros? Aqueles quem não aceitam os ensinos de Ellen White. Quer guardar o sábado? Tudo bem. Quer guardar o domingo? Não tem problema. Existem inclusive igrejas evangélicas genuínas que guardam o sábado. Pecado não é o simples fato de guardar um dia, mas condenar aqueles que não o fazem, pois não somos salvos pela observação de um dia específico.
A guarda do sábado é, sem dúvida, o ponto principal de controvérsia para com o judaísmo e o adventismo do sétimo dia, bem como para com outros correligionários desse tradicionalismo mosaico. Essas vertentes aceitam a guarda do sábado como doutrina fundamental e ensinam que os cristãos devem, irreversivelmente, observá-lo como o dia de repouso semanal.
A questão é que não nos opomos ao fato de os adventistas guardarem o sábado, mas ao fato de eles fazerem disso um “cavalo de batalha”, condenando todas as igrejas que não guardam esse dia. Dessa forma, eles fazem do sábado um sustentáculo para a salvação do homem. Se você é evangélico, de qualquer denominação e quiser falar com um adventista, deve perguntar se ele crê que é salvo pela guarda do sábado. Ele dirá que não, mas sim por Cristo – e aí está uma oportunidade para se falar de Jesus, pois não se pode crer num “Cristo” errado, do contrário, não há como ser salvo. Aliás, essa é uma boa pergunta para se fazer a um adventista: você está salvo? Nenhum adventista do sétimo dia pode ter certeza de sal salvação. Porque, segundo eles, se ainda estão sendo examinados os livros de registro e pecados que serão contabilizados sobre Satanás, como eles podem dizer que estão salvos? Se eles têm os pecados perdoados, mas não apagados, como eles podem ter certeza da salvação? Se Cristo entrou no Santo dos Santos para completar uma obra que estava inacabada, como o adventista poderia estar salvo? Isso é incoerente – a não ser que eles afirmem, abertamente, que não creem em Ellen White ou na doutrina do juízo investigativo, ou do bode emissário, ou do sábado como selo de Deus.
A salvação vem pela graça de Deus, mediante a fé do ser humano no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Não vem pela guarda do sábado, do domingo ou de qualquer outro dia – não nas obras mortas, como bem parafraseou o apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos da Galácia. Aliás, a epístola paulina aos gálatas deveria ser muito lida e estudada pelos adventistas. Paulo diz assim: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais, outra vez, a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis servir (Os sábados, o lavar as mãos, os dias de lua nova)? Guardais dias, meses, e tempos, e anos” (Gálatas 4:9,10)
A doutrina da guarda do sábado pelos evangélicos ganhou força quando Ellen White disse ter tido uma “revelação” [...] então eu pergunto: qual é a maior das revelações? A Bíblia! Se algo é “revelado”, mas não está de acordo com as Escrituras, não devemos aceitar! Isso porque essa “revelação” não virá de Deus, porque Ele nunca vai contrariar algo que Ele mesmo disse em sua Palavra. Entretanto, Ellen White disse ter tido tal “revelação” em que Jesus lhe disse ter descoberto a Arca do Concerto, dentro do qual estavam as tábuas da Lei. Segundo ela, para sua surpresa, o quarto mandamento, o da guarda do sábado, estava no centro, rodeado por uma auréola de luz! Dessa forma, para ela, seria uma incoerência não instruir o povo a respeito da guarda do sábado, pois White havia tido uma “revelação” a respeito disso.
O “engraçado” é que Deus “revelou” isso a Ellen White, mas não o fez para o apóstolo Paulo, ou João, ou Lucas, ou a qualquer um dos escritores do Novo Testamento, e nem mesmo a Jesus – até porque você não vê Jesus ordenando a guarda do sábado.
Jesus guardou o sábado, e isso é verdade. Mas eu pergunto: por que Jesus guardou o sábado? Nós devemos obedecer às leis morais de Deus e não mais as cerimonias como também as leis dietéticas. Paulo já disse isso em Colossenses 2:16-17: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. Porque, seu eu quiser cumprir a Lei, eu estarei invalidando aquilo que Ele já fez! Ele veio cumprir a Lei porque, até então, nenhum homem havia conseguido fazê-lo. Portanto, se Ele já fez essa obra por mim, eu não tenho que fazê-la novamente, mas confiar naquilo que Cristo fez. Jesus é o nosso substituto na guarda da Lei! [...] essa é uma pergunta a ser feita a um adventista: “você guarda os mandamentos de Deus? ”. Ele sempre responderá que procura fazer isso. Mas essa não é a pergunta – afinal de contas, os adventistas guardam a Lei ou não? Se eles falarem que sim, eles estarão assumindo que Jesus cumpriu a Lei no passado sem saber que hoje haveria pessoas capazes de fazer a mesma coisa. Mas a verdade é que nenhum homem cumpriu a Lei – nem Moisés, nem Davi, e nenhum outro conseguiu fazê-lo.
Diante disso, surge mais uma pergunta: é possível cumprir a Lei sem guardar o sábado? Esse é um questionamento que os adventistas podem fazer a nós. Quanto a isso, podemos observar, através da vida de Cristo, que nenhum homem é capaz de cumprir a Lei.
No Novo testamento, também vemos que Jesus é o nosso substituto, justamente por causa dessa incapacidade humana. A encarnação de Cristo é uma das maiores evidências da falta de capacidade do homem em cumprir a Lei em sua plenitude. Isso foi o que o próprio Jesus disse em Mateus 5:17,18. Jesus nasceu sob a Lei, e, enquanto judeu, viveu as prescrições da Lei, sendo, inclusive, circuncidado. Os adventistas alegarão que Ele guardou o sábado, o que é uma verdade. Mas eis a pergunta a ser feita aos adventistas: eles também foram circuncidados? Porque, se eles guardam o sábado em virtude de Jesus ter feito isso, o mesmo vale para circuncisão. Então os adventistas alegarão que a circuncisão fazia parte da lei cerimonial e, portanto, não precisa ser observada. Entretanto, Jesus cumpriu toda a Lei! A distinção entre Lei de Deus ou de Moisés, Lei moral ou Cerimonial, é algo observado pelos adventistas.
Ainda a respeito do sábado, pode-se observar que Jesus ia à sinagoga nos sábados. Os adventistas, então, argumentam que Paulo entrava também na sinagoga nesse dia. Se eu quiser falar com o adventista, em que dia e devo ir à sua igreja? Aos sábados também? Diante disso, faço uma pergunta: Jesus ia à sinagoga no sábado para ensinar que esse dia deve ser guardado, ou para anunciar a verdade? Claro que a segunda opção! Paulo também fazia a mesma coisa. Vemos evidências desses comportamentos de Cristo em Mt 1:21, Lc 4:16 e 31-36
Tendo em vista essas passagens, bem como outras que relatam mi9lagres de Jesus feitos no sábado, podemos aprender três valiosas lições:
1)    Jesus é o Senhor do sábado e, como tal, Ele poderá abolir a guarda desse dia;
2)    Jesus considerava o sábado como parte da disposição cerimonial, e não moral, da Lei;
3)    Jesus obedeceu às prescrições cerimoniais da Lei, como as festas, a circuncisão, a própria guarda do sábado, entre outras.

É interessante [...] questionarmos o modo como os adventistas guardam o sábado. Eles não podem trabalhar comprar ou pagar suas contas nesse dia. Entretanto, eles podem comer no sábado, desde que cozinhem na sexta-feira. A observação de tais regras é feita por eles desde o pôr-do-sol da sexta até o pôr-do-sol do sábado. No caso da comida, por exemplo, eles esquentam o alimento no sábado, embora não cozinhem nesse dia. Mas será que se pode esquentar comida no sábado? Vejamos o que diz o livro de Êxodo:
“ENTÃO Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem. Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao SENHOR; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado”. (Êxodo 35:1-3)

Segundo esse texto, aqueles que desejam guardar o dia de sábado também não podem acender fogo nesse dia!
Até mesmo os adventistas aceitam como lícita a cura no sábado, ao ponto de médicos adventistas trabalharem nesse dia, para ajudar o próximo. Entretanto, em outras ocupações isso não acontece, a exemplo dos que trabalham na Casa Publicadora Adventista. Porém, existem vigilantes trabalhando lá – quando, segundo o Velho Testamento, nem mesmo os animais poderiam trabalhar no dia de sábado. Quando o adventista pega ônibus para ir à igreja nesse dia, ele está, indiretamente, “obrigando” profissionais como o motorista ou o cobrador a trabalhar nesse dia. Diante disso, podemos ver inúmeros casos em que os adventistas, à luz da Lei, violam o sábado.
O fato de Jesus curava no sábado nos leva a examinar outras questões. Em primeiro lugar, a circuncisão era considerada mais importante que a guarda de um dia específico. Isto porque era um rito instituído para os varões judeu, e que os destacava como sendo descendência de Abraão. Por isso, ordenada por Moisés, e deveria ser feita, sem qualquer exceção, ao oitavo dia de vida do bebê, como apresentado em Levítico 12:3. Assim sendo, a circuncisão era autorizada também nos dias de sábado, para que a legislação mosaica fosse cumprida. Os próprios sabatistas reconhecem a abolição da circuncisão e, por isso, não a praticam. Porém, se eles rejeitam a circuncisão, por acreditarem ser parte da velha aliança, porque insistem em guardar o sábado, que é um mandamento menor? O sábado semanal é inferior à circuncisão? Caso o sábado fosse, como afirmam os adventistas, um preceito moral da Lei, então teríamos o absurdo de que um preceito cerimonial seria mais importante que uma ordenança moral da Lei!
Com isso, precisamos entender o seguinte: os milagres realizados por Jesus nesse dia específico evidenciam que Jesus é o Senhor de Sábado, e que a Igreja Adventista está totalmente equivocada nessa questão. Em Colossenses 2 temos: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, o por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. (v. 16,17)
Então, surge outra pergunta: será que nós temos um dia de descanso? Qual o dia que reservamos para Deus? Devemos guardar todos os dias! Mas quem é o nosso descanso espiritual – é um dia, ou uma pessoa?  Jesus disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. (Mt 11.28) O nosso descanso é Jesus Cristo e não o sábado!
Os evangélicos, por sua, vez, defendem a ideia de que todos os dias são santos para Deus. Embora haja quem defenda no meio cristão evangélico protestante a guarda do domingo como o dia do Senhor. Claro que o domingo é importante, mas não devemos idolatrar esse dia. Esse dia é importante porque foi nele, o primeiro da semana, em que nosso Senhor ressuscitou dentre os mortos.
Infelizmente, os adventistas realizam essa guarda, assim como Valnice Milhomens. Ela alega que ao nos reunirmos para adorar a Deus no domingo, na verdade adoramos ao deus sol (com base numa “tradução” da palavra domingo em inglês, Sunday). Entretanto, se seguirmos essa lógica, também não poderíamos adorar no sábado – que em inglês é Saturday, ou “dia de Saturno”, que é o deus dos bacanais! Logo, esse argumento é pobre.
A Igreja Primitiva era constituída de judeus convertidos ao cristianismo, que entendiam que Jesus já havia cumprido a Lei, mas que ainda estavam sendo ensinados a respeito de todas essas coisas. Prova disso é o fato de que Pedro foi repreendido várias vezes por querer comer com os gentios (Gl 2). Com o passar do tempo, no entanto, essas questões foram esclarecidas, de modo que foi dotado o domingo como o dia da adoração, tradição que foi passada até para acultura brasileira, mas que não é obrigatória em toda cultura. Dependendo do país, pode ser sexta-feira, ou a segunda, e as igrejas seguem esse calendário. Nós não precisamos guardar os mandamentos, porque Cristo já fez isso por nós. Isso não quer dizer que temos liberdade de matar, roubar ou adulterar – muito pelo contrário. Vejamos o seguinte texto:
2 Coríntios 3:1-6 – Nessa passagem, a letra a que Paulo se refere não é o estudo da Palavra em um seminário, mas sim a guarda da Lei; por meio da guarda da Lei há morte, mas o Espírito de Deus é quem vivifica o homem.
2 Coríntios 3:7-18 – está claro que esse texto condena os adventistas do sétimo dia, e refuta os seus argumentos de justificação por meio da guarda da Lei. Se a observação do sábado fosse tão importante, creio que Paulo, certamente, deixaria alguma instrução por escrito a respeito disso, ordenando a observação do quarto mandamento – mas não é isso que acontece. Não vemos nenhum discípulo e nem mesmo Jesus ordenou tal coisa. A verdade é que os adventistas não guardam o sábado e condenam aqueles que não guardam! Eles querem que a gente cumpra a Lei quando eles mesmos não conseguem fazer isso. O que devemos fazer é anunciar a essas pessoas que Cristo já guardou a Lei; portanto, cabe a nós crer na obra substitutiva de Jesus. Cremos que o domingo é importante, pois é o dia da ressurreição do Senhor, mas também cremos que todos os dias são santos para Deus.

Joaquim de Andrade
Livro: Controvérsias
Resumo: pensamentos&teologia

Capítulo VII

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O CRISTÃO TEM QUE FAZER QUEBRA DE MALDIÇÃO?



         O que a bíblia realmente afirma a respeito disso, estudaremos em Êxodo 20:5, um dos textos mais usados pelos profetas da prosperidade: “Não adorarás, nem lhes darás culto, porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.
         Com base nesse texto bíblico, pergunto: o cristão tem que fazer quebra de maldição? Ao estudarmos essa passagem, vemos que, na verdade, o texto mais usado para legitimar a quebra de maldições é um texto que a refuta! Vejam que o Senhor fala nessa passagem: “daqueles que me aborrecem”. Numa tradução mais literal, o texto diz: “daqueles que me odeiam”. Se você é cristão, como pode odiar a Deus? Eu não conheço nenhum crente genuíno que faça isso. Quem aborrece a Deus são aqueles que não O conhecem, aqueles que creem que o Senhor é qualquer coisa, aqueles que têm práticas contrária à Palavra! Quem é salvo e redimido em Cristo Jesus não está sob o jugo de maldições. Não temos de dar crédito a pragas e maldições lançadas contra nós!
         No contexto específico do texto que lemos, o problema estava relacionado à prática da idolatria por parte do povo de Deus. Assim como outros textos semelhantes a esses, essa passagem nada tem a ver com maldições que acompanham famílias, mas sim com o efeito do pecado sobre aqueles que aborrecem a Deus. Quando, por exemplo, filhos repetem o pecado cometido pelos seus pais, mostram com essa atitude que estão aborrecendo ao Senhor. Não se trata, por exemplo, de Deus amaldiçoar alguém porque o pai dessas pessoas é macumbeiro, Esse filho só será amaldiçoado caso repita as práticas de seu pai. [...] Muitas vezes, os problemas que surgem em nossos lares se devem ao fato de que os nossos familiares estão longe de Deus. Por isso, temos que ensinar os membros da nossa família a respeito das Escrituras!
         As referências bíblicas sobre a maldição, que aparecem principalmente no Velho Testamento, dizem respeito a pessoas que não desfrutam da comunhão com Deus. Dentre essas referências estão Malaquias 2:2. Quantos aos fiéis, as maldições não se cumprem em suas vidas (Nm 23.8, Pv 3.33, 26.2). Exemplo disso foi Balaão, que tentou amaldiçoar, mas não conseguiu – porque quem abençoa ou amaldiçoa é o Senhor. As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas e amaldiçoadas por Deus. Da mesma forma, Ele é a fonte de toda a benção, independentemente do que façamos. Não é o fato de que vamos à igreja, oramos ou lemos a Bíblia que garante que seremos abençoados pelo Senhor.     

Joaquim de Andrade
Livro: Controvérsias
Resumo: pensamentos&teologia
Capítulo 3

sábado, 13 de fevereiro de 2016

MISSÕES E A CULTURA LOCAL PARTE2


Participando do Programa Antenados na Geral

MISSÕES E A CULTURA LOCAL PARTE 1


Participando do programa Antenados na Geral

DUAS MESAS E O SENHOR NA ESTRADA


PREGAÇÃO - 52ª Assembleia Geral da UIECBB

O CRISTIANISMO É O MAIOR INIMIGO DE JESUS?

  Encontrei por várias vezes nas redes sociais a afirmação de que o cristianismo é o maior inimigo de Jesus. O problema dessa alegação é que ela não define nem Jesus nem o cristianismo.
         Se o autor for um desigrejado – tipo que quer Jesus mas não a igreja institucional -, para ele, ao que parece, o Messias era uma espécie de líder informal de um grupo desorganizado de pescadores. Após a ascensão do mestre, esses pescadores teriam se multiplicado em outros grupos, que se reuniram em qualquer lugar, sem liderança, sem estrutura nenhuma. [...]. Para autores dessa vertente, o cristianismo não passa de uma religião que deturpou completamente o propósito desse grupo informal de andarilhos, pois construiu templos, instituiu ofícios, estruturou liturgias, organizou-se hierarquicamente, fixou credos doutrinários e confissões de fé, estabeleceu a disciplina eclesiástica e criou normas. Assim, desviou-se de Jesus e de sua mensagem simples. E, por usar o nome de Cristo – sendo uma religião que nada tem a ver com ele -, nada mais é que seu pior inimigo.
         O problema dessa conceituação é o desigrejado parece não somente desconhecer Jesus, mas também ignorar o cristianismo histórico. Sim, pois pouco havia de informal no modo como Jesus organizou seus discípulos; além disso, o cristianismo nem sempre fez de sua estrutura e organização meros fins em si mesmos.
Por orientação de Jesus, a Igreja Cristã já nasceu estruturada e organizada. Não me refiro a templos, organistas, liturgia fixa ou algo do gênero. Sim, essas coisas foram acrescentadas ao longo do tempo, mas não são necessárias. O que eu quero dizer é que, já em seus primórdios, de acordo com o livro de Atos e as cartas dos apóstolos, a Igreja cristã envolvia liderança, confissões, hierarquia, ofícios, dois sacramentos – ceia e batismo -, além do exercício disciplina. E isso configura uma organização, isto é, um organismo estruturado, que veio a ter o nome de cristianismo.
Concordo que no cristianismo existem normas, liturgias e práticas desnecessárias, mas isso não quer dizer que não haja um grau de organização determinado por Deus para a Igreja. Pensar que a Igreja de Cristo não tem um mínimo de ordem é advogar a anarquia eclesiástica.  
O cristianismo só é o maior inimigo de jesus quando deixa de professá-lo como Senhor e Salvador, quando nega sua morte vicária na cruz por nossos pecados, quando rejeita sua ressurreição e sua segunda vinda, quando usa seu nome a fim de arrecadar dinheiro para enriquecimento pessoal ou para autopromoção. O cristianismo se opõe a Jesus quando se torna secular e mundano e deixa de ser sal e luz. Condenar de forma generalizada os adeptos do cristianismo, tachando-os de inimigos de Jesus, é um ato de profunda ignorância.

Augustus Nicodemus
Livro: Polêmicas na Igreja
Resumo: pensamentos&teologia
Capítulo 4
                                                                                                        

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A RARA SINCERIDADE


‘NÃO TOQUE NO UNGIDO DO SENHOR”

Na bíblia há várias passagens que contêm expressões iguais ou semelhantes a esta: “Não toque no ungido do Senhor”, como: “A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (1 Cr 16.21-22; cf. Sl 105.15). Mas o trecho mais conhecido é aquele em que Davi, pressionado por seu exército a aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor” (1 Sm 24.6)
Essa relutância de Davi em matar Saul por esse ser o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico aplicável a líderes eclesiásticos de nossos dias. Esses evangélicos consideram que pastores, bispos e apóstolos sejam ungidos do Senhor e que, portanto, não se pode levantar a mão contra eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade concedida por Deus. Ir contra esses supostos ungidos seria ir contra o próprio Deus. Mas será que é isso mesmo o que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor”, usada nas Escrituras em referência aos reis de Israel, advém do fato de que esses monarcas eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta.
Davi não queria matar Saul porque reconhecia que esse, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar alguém que recebera a unção real.
Mas o que não se pode ignorar é que esse respeito pela vida de seu opositor não impediu Davi de confrontar Saul nem de causar o rei de injustiça e perversidade por persegui-lo sem causa (24.15). Davi não queria matar Saul, mas pediu a Deus, diante de todo o exército de Israel, que agisse como juiz contra o rei e castigasse Saul, vingando a ele mesmo (v.12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, pois o próprio Deus haveria de mata-lo por seus pecados (26.10).
Em resumo, Davi não desejava ser o algoz do ímpio rei Saul pelo fato de esse ter sido ungido rei pelo profeta Samuel. Todavia, isso não impediu Davi de enfrentar Saul, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele e entrega-lo às mãos divinas para que, a seu tempo, o Senhor o castigasse devidamente por seus pecados.
Diante disso, como pode alguém tomar a postura de Davi em relação a Saul como base para esse estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contradizer e mesmo enfrentar com firmeza autoridades eclesiásticas que se mostram repreensíveis na doutrina e na prática?
Não há dúvida de que nossos líderes espirituais merecem todo o nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade com que foram revestidos – enquanto, é claro, estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e insuspeita.
O que impressiona mesmo é o fato de os apóstolos de Jesus Cristo nunca terem recorrido à “imunidade da unção” ao serem acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou nas mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé? Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, na qual revela toda a ironia, o veneno e o sarcasmo com que o tratavam:
“Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E quisera reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco! Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos. Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Co 4.8-16)

Por que essa queija de Paulo não se encontra uma repreensão tipo: “Como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?”.
Uma vez criticados ou questionados, os verdadeiros ungidos para o trabalho pastoral não reagem silenciando as ovelhas com um mero “Não me toque porque sou ungido do Senhor”, mas com trabalho, argumentos, verdades e sinceridade. “Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem argumento nem exemplo para dar como resposta.


Augustus Nicodemus
Livro: Polêmicas na Igreja
Resumo: pensamentos&teologia
Capítulo 3

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

JULGAR É SEMPRE FALTA DE AMOR?

       Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor a atitude de outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas [...] vivemos dias de frouxidão, nos quais proliferam os que tremem diante de uma peleja teológica de amor monta e saem gritando, histéricos: Linchamento! Linchamento!
      Pergunto-me se a Reforma Protestante teria acontecido se Lutero e seus companheiros pensassem dessa forma.
    O apelo ao amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade nem de verdade. Afinal, há quem não leve uma vida reta diante de Deus e se gabe de praticar o amor. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo de pessoas desse tipo: "Com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro" (Ez 33.31)
     O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular praticada por seus membros é exatamente esse, ou seja, afirma-se igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.
   O amor cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E, quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou: "Vai e não peques mais" (Jo 8.11). O amor perdoa, mas cobra retidão. [...] Essa separação entre amor e verdade, praticada por alguns evangélicos, torna o amor um mero sentimentalismo vazio. Veja o que diz Paulo: 

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"
(1Co 13.4-7)
    
          Portanto, o amor cobrado por aqueles que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar lhes mostrar o outro lado da questão.

Augustus Nicodemos
Livro: Polêmicas na Igreja
Resumo: Pensamento & Teologia
Capítulo 1

O CONHECIMENTO DE DEUS E O DE NÓS MESMOS SÃO REALIDADES INSEPARÁVEIS (1)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

FOI BOM O CULTO?

É comum ouvir : 
"O culto hoje foi bom" 
- E o de ontem, foi ruim? 
"O culto hoje foi abençoado"
- E o de ontem não foi abençoado?
"O culto ontem foi forte"
- E o de ontem foi fraco?
O significado da palavra CULTO é: Prestar homenagem para alguém. 
Portanto, quem deve definir, se o culto foi bom ou ruim, é o próprio Deus! A homenagem é para Ele.



Sandro Cruz

PROCURANDO ALGO A MAIS

 
Passou um tempo atrás na televisão: Um certo líder religioso, convocou as pessoas para contar uma benção no altar. As pessoas se avolumavam em fila para contar no microfone a benção recebida. Entre os temas, tinha saúde, compra de casa, empresa vendendo muito etc. 
Entre aquelas pessoas, se encontrava uma idosa que esperava a sua hora de contar a devida benção. E logo chegou o seu momento:

- Qual é a benção minha irmã? - O líder perguntou
Respondeu a idosa:
- A minha benção, é que Jesus morreu por mim na cruz e eu não merecia. Meu nome está escrito no livro da vida e hoje eu tenha uma vida abençoada.
- Sei... (resmungou o líder) mas, qual É A BENÇÃO?

"E anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz" Colossenses 2.14
Pelo amor Deus!!!!!!!!!!! Voltemos ao evangelho.

Sandro Cruz


JOIO E O TRIGO

Não adianta: Joio nunca poderá ser discípulo. (Mateus 13.36)


Sandro Cruz

NÃO ÉS TU?

Se nós estivermos em um ambiente que rejeita a Cristo, sempre surgirá a velha pergunta: "Não és tu também um dos discípulos deste homem?" João 18.17


Sandro Cruz

A VOZ FEIA

Acredito que, se não passar por um coração quebrantado, será apenas uma bela voz entoando uma música religiosa. (Isaías 29.13)


Sandro Cruz

DORFLEX

Eu acho que o DIVÓRCIO hoje, está se parecendo como um DORFLEX, estão querendo curar a dor de cabeça, mas não a CURA da doença. (Mateus 10. 7-9)


Sandro Cruz

LEVAR O CORAÇÃO

Penso que: O REINO DE DEUS e a RELIGIOSIDADE só andam de mãos dadas, se o CORAÇÃO estiver na estrada. (Deuteronômio 6.5)


Sandro Cruz

MÃOS PRECIPITADAS

Colocar as mãos precipitadas na cabeça de alguém que não nasceu para o ministério pastoral, resultará em ovelhas com as mãos na cabeça. (1 Tm 5.22)


Sandro Cruz

PAPO DE GRAÇA

"A GRAÇA de Deus não é uma licença para pecar" 

Hernandes Dias Lopes

DEIXANDO DE SER IGREJA

Quem disse que a igreja não pode deixar de ser igreja? Enquanto a CABEÇA da igreja estiver no lado de fora, nada o que acontece dentro dela tem vida. (Ap 3.10)

Sandro Cruz

ATENÇÃO PREGADORES DA PROSPERIDADE:

Temas que vão chamar atenção dos consumidores ouvintes:

1. Não ajuntar riqueza (Mt 6.19)
2. Amar o inimigo (Mt 5.44)
3. Reconcilie com o seu irmão antes da oferta (Mt 5.23, 24)
4. Difícil que tem riqueza entrar no Reino dos Céus (Mt 10.23)
5. Não podeis servir a DEUS e as RIQUEZAS (Lc 18.24)
6. Não ponha sua esperança nas riquezas (1 Tm 6.17)


Vai ser um sucesso!

Sandro Cruz

CONFIANÇA SEM SOBERANIA

Quando um médico, um advogado ou um juiz diz: Fique tranquilo! De imediato tranquilizamos. PORÉM, quando Deus diz: Eu cuido do seu amanhã (Mt 6.34) - A nossa ANSIEDADE diz para nossa tranquilidade: Onde está o teu Deus? (1 Pe 5.7)


Sandro Cruz

TELEFONE SEM FIO

Uma das brincadeiras mais usadas nos púlpitos modernos, é o TELEFONE SEM FIO. O evangelho diz uma coisa e o pregador informa outra. ( Jr 14.15)


Sandro Cruz

A BÍBLIA DO CRENTE MODERNO

Diz o crente moderno: 
" O Senhor sempre me livrará das tribulações"

Conselho: É melhor trocar as CAIXINHAS DE PROMESSAS pela Bíblia. (Rm 5.3-5)


Sandro Cruz

A RELIGIOSIDADE NO ESPELHO

"Quando deitamos nos braços da religião, nos esquecemos do nosso modelo. Quando reclamamos a justiça própria, rimos da graça. Quando notamos com facilidade o cisco nos olhos do outro, tapamos os nossos para ver no quê nos transformamos" 
Valdemar Figueredo.

UM TIRO MORTAL

Quer matar um cliente da Teologia da Prosperidade?

Diga para ele que Jesus está voltando hoje!
Sandro Cruz

PÉROLA

"O cristianismo não é recitar um credo; é conhecer uma pessoa" 

Willian Barclay

UM ABISMO DE DIFERENÇA

1. CRISTÃO CONSOLANDO OUTRO CRISTÃO 
                 (Época dos Apóstolos)
"...seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro com o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, CONSOLAI-VOS uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.17,18 . Volta de Cristo)

2. CRISTÃO CONSOLANDO OUTRO CRISTÃO 
                                 (Hoje)
- "Tua vitória Deus está trabalhando"
- "Tua vitória tem sabor de mel"

Maranata, maranata, ora vem Senhor Jesus!
Sandro Cruz

DEUS ESTÁ IRADO!


SER MISSIONÁRIO


"Uma viagem não faz um missionário, se você não faz isso onde vive, trabalha e estuda... não fará em qualquer outro lugar"

Josemar Bessa


DEUS ESTÁ EM TODA PARTE



"Não há nenhum canto do universo onde o homem possa esconder-se de Deus. Ele é como a sombra à nossa direita. Ele não dorme nem precisa descansar. Seus olhos sempre estão atentos e toda a criação depende dele, pois ele vela por todos, em toda parte"

Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER (1643-46)

CAPÍTULO 1 - DAS SAGRADAS ESCRITURAS

Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência manifestam de tal modo a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens sejam inescusáveis, todavia não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e de sua vontade, necessário à salvação; por isso agradou ao Senhor, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e contra a maldade de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna as Escrituras Sagradas indispensável, tendo cessado aqueles antigos modos de Deus revelar a sua vontade ao seu povo.